sexta-feira, 17 de setembro de 2010

NÃO HÁ QUEM POSSA SE CULPAR

Eu penso que quase sempre essa frase é um grande erro, porque sempre existirão oportunidades para se restaurar. Nem tudo foi dito e nem tudo está perdido. O problema é que não aprendemos a perdoar. Não sabemos reconhecer nossos equívocos e nem os dos outros. Não somos capazes de colocar nossas convicções à parte para retornar ao diálogo, em busca da restauração, e nem tampouco recomeçar tudo novamente, mesmo que seja pela milésima vez, uma relação que está a ponto de acabar.
O perdão é invencível.
O perdão não necessita de condições.
O perdoador não leva nada em conta.
Perdoar não é ficar indiferente ao outro.
O perdão não é uma boa saída.
Perdoar é esquecer, porque um bom perdoador tem uma péssima memória.
Perdoar é escutar o outro.
O perdão é o primeiro passo para a compreensão.
Perdoar é olhar em primeiro lugar as nossas falhas.
“Não fique lembrando-se das coisas antigas nem considere as coisas do passado” (Isaías 43:18)
Fazer juízo afasta as pessoas, mas os sentimentos nos aproximam.
Não é “Você falou isso...” ou “Você é isso...”, mas, sim, “Eu não me senti bem quando você...”
Isso é saber perdoar e dialogar...

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